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Testamos na BGS – Until Dawn: Rush of Blood

por Tatiane Inês
Testamos na BGS - Until Dawn: Rush of Blood

O PlayStation VR é real. Por mais que o dispositivo tenha aparecido em vários eventos internacionais a sensação de tê-lo nas mãos na cabeça é indescritível e transmite a certeza de que uma nova maneira de experimentar PlayStation está para chegar.

Durante a Brasil Game Show 2016, o equipamento estava disponível para teste com vários títulos roubando a cena, de certa forma, das outras opções. Era impossível passar pelo estande e não se perder nas luzes e nas expressões das pessoas que estavam jogando.

Are de Testes_VR
Área de testes do PlayStation VR

Um dos destaques da área VR era Untill Dawn: Rush of Blood, uma vertente do jogo de terror de 2015. Além do capacete, era necessário utilização do PS Move.

Rush of Blood possui uma temática de parque de diversões assombrado, onde fazemos um percurso em uma espécie de túnel mal assombrado e precisamos, basicamente, marcar pontos e sobreviver.

No caminho encontramos vários obstáculos, onde é necessário desviar como se realmente estivéssemos no carrinho: movimentando a cabeça e consequentemente o corpo. É preciso acertar o máximo de estrelas vermelhas durante o percurso, tentando concentrar-se apesar do cenário macabro.

Os dois controles movies fazem o papel das duas armas: basta apontar para a direção das estrelas ou inimigos e atirar. Para recarregar é necessário fazer movimentos com as mãos ou pressionar o botão superior do dispositivo.

Rush of Blood

Um fator que incomodou alguns que experimentaram o jogo foi o posicionamento das mãos: algumas vezes, a arma ficava mal posicionada, exigindo que o jogador sempre ficasse atento a não movimentar os braços de maneira que isto acontecesse.

Uma experiência imersiva

De fora, assistindo aquelas pessoas movimentando as mãos, corpo, cabeça, ou mesmo com palavras ou gritos de susto, não é possível mensurar o quanto a experiência é imersiva: a quantidade de detalhes no cenário e a visão em 360º colabora para que ela seja praticamente imediata.

Um outro fator que contribui para isto é o peso e ajuste do dispositivo. Os óculos são incrivelmente leves, diferente do que pensávamos anteriormente. Ele se ajusta perfeitamente à cabeça, focando precisamente.

Mesmo usuários que utilizavam óculos de grau não sentiram nenhum desconforto: o equipamento se encaixa na parte superior da cabeça, assim não pressionando, contra a cabeça, as alças dos óculos de grau.

Nos momentos em que passamos por descidas íngremes pudemos sentir aquela sensação de montanha russa: realmente parece que estamos passando por tudo aquilo.

Os comandos respondem muito bem e em tempo real, tanto as armas (moves) ou o PlayStation VR com o movimento da cabeça.

Confira um pequeno vídeo com uma amostra das reações de quem vos escreve jogando Until Dawn: Rush of Blood no PlayStation VR pela primeira vez.

Veredito

Until Dawn: Rush of Blood combina perfeitamente com o PlayStation VR para oferecer uma experiência única de suspense, terror e tensão. O peso e a acomodação do equipamento na cabeça colaboram para que ele não seja um empecilho durante o gameplay.

A versão DEMO que estava disponível para jogar na BGS 2016 explorava bem os recursos tanto do PS VR e dos controles move quanto os movimentos do jogador, exigindo que ele se movimente em determinados momentos.

Com certeza um título de peso para atrair a atenção para a realidade virtual, que merecerá ter espaço na prateleira daqueles que adquirirem o dispositivo da Sony.