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Experiências com VR devem ser breves, diz Andrew House

por Bruna Mattos
Experiências com VR devem ser breves, diz Andrew House

Em um encontro com investidores no Japão, Andrew House procurou advertir os visitantes para observarem melhor a tecnologia de realidade virtual. Ele acredita que esta é melhor aproveitada em experiências simples de média ou curta duração.

“Eu costumo gostar mais da experiência com VR quando ela se parece com uma volta em uma montanha russa: é curta, mas é intensa e muito divertida.

O lado positivo que eu vejo na realidade virtual é que, ao contrário de experiências convencionais com games, é que estas podem oferecer mecânicas simples e experiências que ainda assim são muito divertidas porque oferecem algo novo aos usuários. É aí que está o verdadeiro potencial do VR”.

Apesar das declarações de House, não são experiências curtas de realidade virtual que andam sendo anunciadas em parceria com a Sony. Resident Evil 7, por exemplo, chega em janeiro do ano que vem com suporte ao PlayStation VR e pode ser jogado com o headset do começo ao fim.

Durante a E3, muitos dos visitantes da feira declararam sentir enjoo enquanto experimentavam a demo de Resident Evil 7 no estande da Capcom. O grande motivo seria  a câmera controlada de forma independente do headset através do DualShock 4.

As afirmações do executivo podem refletir alguns dos inevitáveis efeitos colaterais da tecnologia. A realidade virtual pode, potencialmente, causar desconforto em alguns usuários que são naturalmente sensíveis e apresentam o “enjoo de movimento” ou cinetose. Em pessoas tolerantes à realidade virtual, os efeitos indesejáveis podem aparecer em períodos de uso prolongado.

O PlayStation VR tem lançamento previsto para 13 de outubro nos Estados Unidos. Com a grande procura pelo aparelho na pré-venda, a Sony já anunciou que os estoques do produto estão esgotados.