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Dying Light: The Following – Edição Aprimorada: vale a pena?

por Thiago Barros
Dying Light: The Following - Edição Aprimorada: vale a pena?

Dying Light: The Following – Edição Aprimorada é a versão “completa” do game de zumbis da Techland, já com a expansão The Following, e todos os pequenos pacotes de melhorias disponibilizados anteriormente pelos desenvolvedores.

Lançado em janeiro deste ano, o jogo de sobrevivência em meio a um apocalipse zumbi foi bastante elogiado (leia aqui nossa análise) e ganhou uma DLC que deixa o seu mundo mais aberto ainda, pronto para a exploração de Kyle Crane em cenários totalmente diferentes do que se viu no game original. Será que deu certo?

Confira abaixo:

Enredo

The Following começa após os eventos do game original, e mantém Kyle Crane como o seu grande protagonista. Ele deixa Haran rumo a uma área rural onde um rumor diz que há uma série de pessoas que, mesmo que sejam mordidas pelos zumbis, não ficam infectadas. Nosso objetivo é entender tudo isso.

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O jogo se passa em cenários totalmente diferentes da área urbana, com muitas fazendas e hordas enormes de zumbis. O enredo tem uma pegada no estilo Far Cry 4, com um quê de mistério e mística. Há comunidades que participam de um culto liderado pela “Madre”, e no decorrer da história, Kyle precisa se envolver com eles.

Para não dar spoilers do que acontece, paramos por aqui. Mas, basicamente, é uma história que envolve investigação, descoberta de elementos que vão contando a história e, claro, as surpresas e sustos que já são símbolo de Dying Light. No geral, as missões não mudam em muita coisa o que se via no jogo original, mas esta história é uma adição bem interessante.

Gameplay

Pouca coisa muda em The Following. Os comandos são os mesmos e os materiais e armas, basicamente, também. Ou seja, o que já era muito bom, manteve-se assim. A jogabilidade em Dying Light é impressionante, especialmente para um jogo em primeira pessoa, que se torna um grande desafio por “colocar o usuário dentro do game”.

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A movimentação do personagem é ótima, a seleção de armas/acessórios é super simples, enfrentar os inimigos é difícil na medida certa e não há do que reclamar neste ponto. Mais uma vez, os desenvolvedores acertaram em cheio no gameplay, que pode agradar até ao jogador que não está tão acostumado com games desse estilo.

Vale destacar ainda o desbloqueio de novas cadeias de habilidade, “Lenda” e a “Motorista”. Ou seja, há ainda mais perks a serem desbloqueados para tornar o personagem mais forte. E tudo isso tem uma razão. Há novos bosses que fazem os de Dying Light parecerem muito fáceis. São inimigos enormes, que nos fazem “suar” para derrotá-los.

Assim como na campanha principal, The Following permite a experiência em modo cooperativo juntamente com outros três jogadores. Podemos andar em  equipe utilizando o mesmo veículo, ficando ainda mais fácil passar pelas hordas de zumbis e tornar tudo ainda mais divertido.

Buggy

Uma mudança importante na jogabilidade – e que merece até um tópico exclusivo, é o novo buggy. Sim! The Following trouxe os veículos para Dying Light! Uma adição muitíssimo bem vinda, diga-se de passagem e que se encaixa perfeitamente na proposta da expansão, que é de deixar o jogador em um terreno mais plano e aberto do que o do game original.

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O parkour ainda está presente, porém, agora com a presença de um carro, você pode fazer seus caminhos de maneira bem mais tranquila e rápida. Ah, sem falar em atropelar zumbis, que é, claro, super divertido além de eficiente no jogo. É verdade que um ou outro poderão agarrar no carro e tentar te atacar, mas é só fazer umas manobras ousadas para se livrar.

Três pontos importantes de frisar no buggy: ele é customizável, com uma série de opções a mais que o usuário pode habilitar para torná-lo cada vez melhor, ele não é indestrutível, e o jogador precisa ter cuidado para não bater muito, e o gameplay com ele é excelente, dando uma experiência ótima de condução de veículo em primeira pessoa.

Gráficos

Dying Light não tem os melhores gráficos do mundo, e sua sequência, The Following também não. Mas existe, sim, uma clara evolução visual neste novo capítulo da saga. Por exemplo: a qualidade das animações está melhor, assim como os rostos dos personagens principais já têm um aspecto melhor do que no primeiro game.

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Os cenários, mesmo com a densidade da vegetação reduzida e com pequenas quedas de fps notáveis em locais com muitos inimigos, estão muito bem trabalhados. A área rural tem um nível de detalhamento bom, a variação da iluminação, de acordo com a hora do dia, é super bem aplicada (algo que já havia no original) e, no geral, é uma experiência satisfatória.

Uma boa forma de definir o visual de Dying Light: The Following é que a parte gráfica do jogo está “na média” do que se vê no PlayStation 4. Não chega a saltar aos olhos, como acontece em alguns dos principais games do console, mas também não decepciona. É o “básico”, que, atualmente, se espera de um jogo deste nível.

Conteúdo

A “Edição Aprimorada” testada pela nossa redação, traz o game original aprimorado, sua nova expansão Dying Light: The Following, o Season Pass do jogo, o modo Be The Zombie online e todas as atualizações de conteúdo já lançadas. Uma opção interessante para os que ainda não possuem o jogo e se interessa em adquirir a experiência completa.

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Considerações Finais

Dying Light: The Following – Edição Aprimorada é um must-have para quem curte jogos com temática de sobrevivência em um mundo apocalíptico tomado por zumbis. Se você não teve o jogo original, vale a pena comprar esse pacotão. O primeiro game é muito bom e esta DLC faz com que ele fique ainda melhor. Nós recomendamos!

2 - Selo de Ouro

Thiago Barros
Thiago Barros
Editor-Chefe
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Jogando agora: Avatar: Frontiers of Pandora
Jornalista, teve PS1, pulou o 2, voltou no 3 e agora tem o 4, o 5 e até o PSVR. Acha God of War III o melhor jogo da história do PlayStation.