BGS

O diário de um interiorano: BGS: dia 1, a chegada

Eis a minha história...

por Raphael Batista
O diário de um interiorano: BGS: dia 1, a chegada

“BGS”. Três letras. Um sentimento. O coração de todo gamer dispara. Os olhos brilham. O sorriso sai de maneira contida. Um evento que mexe com os sentimentos. Dias que cansam, de fato, mas que resultam em sensações únicas.

É verdade que muitos não possuem a possibilidade de comparecer no evento. Seja devido à distância ou condições financeiras, não importa, muita gente é impossibilitada de estar presente. Com o intuito de aproximar o leitor desta realidade mágica, faremos um experimento: um diário informal e pessoal, algo íntimo, que tente repassar os sentimentos vivenciados. Assim, acompanhe a jornada deste interiorano num universo encantador.

Vamos lá, um interiorano na capital, num evento enorme, uma aventura inusitada!

Dia 1

A minha aventura começou no dia 9. Sou de Rondônia (sim, temos internet e aviões lá). Depois de 24 horas de viagem, alterando entre ônibus, vôos, escalas e afins, cheguei em São Paulo na madrugada do dia 10. Aquela visão de cima no avião, vendo uma cidade enorme, cheia de luzes, nossa, que sensação boa. A cidade das oportunidades, e a BGS é uma das minhas.

Dia 10, resta apenas descansar para o batidão que começa no dia seguinte. Preparar as coisas, visitar a 25 de Março, dormir cedo. Um dia para se preparar para o evento.

Finalmente, dia 11. Num calorzão de São Paulo, chego à Expo Center Norte às 12:25. Perdido, sem saber pra onde ir, no meio de tanta gente da imprensa, em um lugar gigantesco. Que situação. Parado no meio do corredor, pego o celular para mandar mensagem para os amigos, quando de repente todos surgem num vulto azul. Que alegria. Se vocês pudessem conhecer a todos que trabalham neste humilde site, perceberiam como cada um é legal. E olhe lá, boas pintas também (isso é mentira, são todos feios).

Depois do credenciamento confirmado, hora de começar a feira. Espera, não. Hora da cerimônia de abertura. Num salão escuro e cheio de um monte se apertando, todos fazem uma meia-lua para conferir a abertura. Quando aparece, junto com o apresentador, o incrível Hideo Kojima. Dentre os gritos “mito” e “me engravida”, estávamos ali, alguns passos de distância de um grande produtor. Quando eu poderia imaginar que estaria ali?

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“Me leva pra casa, Kojima.”

Falatório de apresentação, Kojima dando ‘hello’, fim da cerimônia e agora sim vamos para a feira! Muito mais gente ajuntada, um apertando o outro para entrar, todos ansiosos, Kojima de novo. Já estava pensando em qual jogo pegar logo de início, e só conseguia pensar no Monster Hunter World. Nele que fui mesmo. Primeiro teste feito, vamos fazer a análise na sala de imprensa.

Junto com meus amigos, rimos, conversamos, comemos um quitutes e novamente volto para a feira para jogar ainda mais. Ando sem parar. Ainda continua com muita gente. Não tô acostumado com tanta assim. Quando me deparo, já era 18:40 e não tinha feito metade do que queria. Aproveitei os minutos finais para testar o PlayStation VR pela primeira vez. Que loucura! Eu quero um! Parece tudo real, tão verdadeiro. Eu me senti como o homem das cavernas descobrindo o fogo. Vocês poderiam olhar para a minha cara e falar: “olha lá o menino do mato descobrindo a tecnologia“, seria verdade. Não ligo, eu dou risada junto.

20:10. Meu Deus, o tempo passou. Apenas 50 minutos para o término. Pra onde eu vou? O que eu jogo? Quer saber? Fui andar com meus amigos, os mesmos daqui do Meu PS4, tiramos foto com os cosplayers e visitamos as lojas. A diversão está em estar com eles. Ficamos separados trabalhando, mas quando estamos juntos, ah, é ótimo. Acho que por isso a BGS é boa, aproxima as pessoas. Detalhe: nunca os tinha conhecido pessoalmente. Mesmo assim, parece que somos amigos há tempos.

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Uma equipe dessas, bicho. (Faltou a Bruna aqui…ela é metida, não gosta de aparecer!)

O dia 2 está para começar. Eu não sei o que vou fazer. Espero andar ainda mais. Estou cansado, sim, mas doido para repetir a dose. Espero que vocês tenham gostado desse compartilhamento de experiências. Se ficar muito comprido, fala aí, na moral. A gente se em breve.