BGS

Testamos na BGS 2017: Detroit: Become Human

Sério candidato a melhor jogo do evento.

por Renan Klopper
Testamos na BGS 2017: Detroit: Become Human

Desde que foi anunciado, Detroit: Become Human é um dos jogos exclusivos mais aguardados para o PlayStation 4. E foi com todo esse peso que este veio como uma das principais atrações do estande da Sony na BGS 2017.

As cinco estações de teste disponíveis para o jogo são as mais requisitaras de toda a feira. Como todos os agendamentos são feitos através do aplicativo, as filas estão controladas, mas a procura continua grande.

A demonstração é a mesma exibida na E3 2016 e que também esteve disponível para testes na edição deste ano do evento. O objetivo é buscar pistas ao longo de todo o cenário que nos ajudem a salvar uma menina que é mantida refém por um andróide no topo de um prédio.

Os ambientes, muito bem desenhados e vivos, contém vários objetos interativos que acabam ajudando a aumentar as chances de sucesso da missão. Caso algum detalhe seja perdido, o resultado pode não ir de acordo com o desejado.

Polimento técnico

A maneira de contar a história, a interação com os objetos e a reconstrução de cenas, desbloqueando novos eventos, são feitos de maneira primorosa e oferecem uma imersão raramente vista em jogos no estilo.

Já característico da Quantic Dream, o design dos personagens é muito bem feito, bem como as expressões faciais que acabam dando o tom da trama e aumentando ainda mais a imersão.

Vale destacar o som do jogo. Enquanto analisamos todo o ambiente, o cenário continua vivo, os policiais ainda tentam negociar com o androide e é possível ouvir tiros, vozes e sentir todo o clima da situação.

A trilha sonora funciona perfeitamente como um termômetro da tensão de toda a missão, dando traços dramáticos ao jogador enquanto controla o protagonista tentando acalmar o androide e salvar a menina.

1

Forte candidato a melhor da feira

A proposta de Detroit: Become Human se mostra muito acertada e atende a todas as expectativas. Toda parte de investigação, ação propriamente dita e escolha de decisões funcionam de maneira perfeita e imersiva.

No entanto, controlar a câmera do jogo é um desafio por si só. A movimentação que já é um pouco endurecida fica ainda mais complicada quando temos que resolver o problema da câmera ou se afastar para que consigamos analisar a cena do crime.

Mesmo com um empecilho que pode prejudicar em alguns aspectos, todo o restante consegue segurar o jogo e manter a imersão com uma jogabilidade coerente, tornando Detroit: Become Human uma experiência única e faz deste o principal candidato a melhor jogo da BGS 2017.