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Testamos na BGS 2017: Monster Hunter World

Bonito, divertido, um pouco confuso.

por Raphael Batista
Testamos na BGS 2017:  Monster Hunter World

A Brasil Game Show 2017 já começou e nós, do Meu PS4, estamos cobrindo o evento em sua totalidade para garantir acesso à informação de qualidade. Muitos estandes disponíveis na plataforma PlayStation e, absolutamente, um dos sucessos é o vindouro Monster Hunter World. O título será lançado no início de 2018.

O título aposta em uma experiência de mundo aberto voltada para a exploração e conclusão de quests enormes, uma epopeia nos videogames. Em um breve teste de 15 minutos, experimentamos aquilo que está por vir e podemos cravar: o jogo irá consumir toda a sua vida social.

Experiência cooperativa

Um dos principais pontos de Monster Hunter World é a cooperatividade presente. É possível jogar sozinho sim, mas enfrentar as monstruosidades em modo solo será um perrengue. Portanto, através de uma conexão online, é possível convidar outros jogadores para concluírem a mesma quest.

É sobre isso que o jogo se trata: aceitar contratos para caçar criaturas enormes, coletar recursos para aprimorar equipamentos, interagir com outros jogadores e construir o melhor personagem. Por enquanto não existem informações sobre uma história ou enredo, mas de fato, este não é o foco. Todo o entretenimento encontra-se em esmagar os botões para destroçar os monstros, apreciando-se de um gráfico exuberante.

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Monster Hunter World na BGS apresenta uma experiência divertida, mas confusa.

Como? Onde? 

O principal problema encontrado por todos nós (jogamos em 4 pessoas) é a dificuldade de tomarmos rumo para a nossa jornada. Fomos jogados em uma área estabelecida, com personagens já construídos e, basicamente, era preciso encontrar um monstro e matá-lo. Eis que não existem informações de como chegar até o alvo, nem como executar ataques melhores. Tudo ao mesmo tempo e muito confuso.

Sejamos justos, impossível destrinchar um título e suas funções em 15 minutos, portanto, não tínhamos tempo hábil de conferirmos os comandos. Ainda sim, a demonstração poderia ser mais acessível e oferecer uma área linear. Não tirou a graça, mas queimou minutos preciosos.

É bom?

A resposta desta pergunta é: sim. Apesar das dificuldades inciais, os comandos não são complicados e é preciso apenas familiarizar-se com eles. Contudo, é preciso ter em mente que o jogo será uma espécie de Destiny em formato de RPG, no qual consumirá toda a sua vida em busca de loots, de melhorias, de tornar-se o mais forte possível.

Monster Hunter World deixou um gostinho curioso na BGS. A sensação de exploração e descoberta a fim de investir em um universo repleto de uma fauna e flora abundantes. Um título que oferecerá múltiplas escolhas, múltiplos equipamentos e inimigos estonteantes. Resta-nos esperar pelo resultado final, por um conteúdo ainda mais profundo.