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Testamos na BGS 2017: Need for Speed: Payback traz melhorias à série

A volta do rei das pistas parece estar próxima.

por Hugo Bastos
Testamos na BGS 2017: Need for Speed: Payback traz melhorias à série

Verdade seja dita: a última edição de Need for Speed não foi tão bem recebida, como se esperava. Com a promessa de renovação da série, apresentou-se como algo aquém do que fora prometido, o que gerou grande frustração por parte dos jogadores. Need for Speed: Payback tenta redimir-se, e ao menos nas impressões do Meu PS4, está no caminho certo.

A demonstração, disponível no estande da Warner Bros., engloba duas partes. A primeira conta com uma missão do modo história. A segunda, uma corrida contra oponentes controlados pela I.A.

O título traz uma jogabilidade leve e precisa, gráficos elaborados, um trabalho sonoro de qualidade e a promessa de trazer, novamente, um modo história propriamente dito. Assim, Need for Speed: Payback corre para assumir, novamente, a ponta dentre os jogos do gênero.

Negócios explosivos

Na missão da história, Tyler Morgan e Jess, com a ajuda de Mac, elaboram um plano para sequestrar um Koenigsegg Regera, que está sendo transportado de uma localidade a outra. O problema é que, durante a operação, acabam percebendo que algo além de um simples transporte se passa na situação.

Nesta parte da demonstração, é possível perceber a preocupação da desenvolvedora em transmitir uma sensação cinematográfica. Explosões, perseguições, e alta velocidade estão presentes. Tudo ao melhor estilo “velozes e furiosos”. De fato, a empresa não estava para brincadeiras quando garantiu uma “ação frenética e desenfreada”.

Três são os motivos que fazem deste uma verdadeira evolução no modo história. A primeira (e mais apreciada) é ao fato de não haver necessidade de conexão constante para se jogar o modo solo. A segunda, é o aprimoramento visível na narrativa. E por fim, os jogadores controlarão personagens com personalidade própria, podendo se identificar melhor com eles.

A corrida acontece logo após o fim da demonstração do modo história. Não traz grandes surpresas, e talvez sequer fosse necessária. Ainda assim, serve para mostrar como irão funcionar a jogabilidade e mecânicas do jogo nesta parte.

Correndo para vencer

Independente da modalidade, observa-se que os gráficos estão muito bem trabalhados. Os efeitos de luz, sombras, partículas e física respondem bem, e não decepcionam. Sendo um jogo predominantemente focado no estilo arcade, é de se esperar a possibilidade de manobras insanas e resposta rápida dos veículos.

Apesar de não ser possível presenciar um sistema de danos no veículo do jogador, o mesmo não ocorre com os outros veículos presentes. Estes, ao serem atingidos (deliberadamente ou não), podem ser amassados, retorcidos, incendiados e atirados para fora da pista. A fumaça e fogo se comportam de forma bastante dinâmica e orgânica.

A parte sonora também não deixa a desejar. Apesar de não se poder apreciar tanto a trilha sonora (que você pode conferir aqui), a sonoplastia do título se mostra competente e refinada.

Need for Speed: Payback tem previsão de lançamento para 10 de novembro de 2017. A Brasil Game Show 2017 continua de hoje (13) até domingo (15). Para maiores informações sobre ingressos, consulte o site oficial.