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Testamos na BGS – Batman Arkham VR

por Daniel dos Reis
Testamos na BGS - Batman Arkham VR

A Warner Games trouxe para a Brasil Game Show a demo de Batman: Arkham VR, a experiência em realidade virtual da série de videogames mais cultuada do homem-morcego.

Através de uma sessão de testes especial, tivemos a oportunidade de sentir um gostinho daquilo que está por vir.

E logo de começo é possível afirmar sem medo de errar. Arkham VR foi a melhor experiência em RV a qual tivemos acesso na feira.

O slogan “Be the Batman” faz todo sentido após abrir os olhos com o óculos devidamente aclopado e com PS Move em mãos. Você é quase que literalmente transportado para a mansão Wayne, já que todo ambiente externo, exceto audio, fica em segundo plano.

Ao movimentar a cabeça, você observa itens da casa, braços do personagem, teto e outros detalhes. Em outras palavras, ali, naquele instante de tempo, você é o mesmo o bilionário justiceiro.

Alfred, fiel mordomo, repassa as primeiras instruções, mostrando como usar os itens que ficam presos no batcinto, explica como funciona o batrang e outros apetrechos, por fim, o tutorial incita o jogador a vestir a máscara. Você é o Batman.

Após as instruções iniciais e aculturamento, a missão é desvendar as circunstâncias que levarão à morte do Asa Noturna. Ao que parece, o herói teve seu pescoço quebrado e o homem-morcego, agora o jogador, deve usar suas habilidades de detetive para elucidar os fatos.

Observando a cidade de Arkham, você se sente na naquele ambiente sombrio. Mesmo que a demonstração seja guiada, ou seja, não é possível caminhar ou andar livremente, analisar o cenário é algo realmente imersivo, principalmente quando você olha para baixo e percebe que está sobre um parapeito. Só faltou uma brisa gelada para ser perfeito.

Na cena do crime, utilizando o PS Move, o objetivo é investigar o local em todos os seus detalhes, exatamente como acontece nos jogos da série.

Utilizando os gatilhos, é possível trocar a perspectiva afim de encontrar um anglo mais aprimorado. Girando o controlador, as cenas podem ser avançadas ou retrocedidas.

Com um observação mais cautelosa, os mistérios do crime começam a fazer sentido e o cavaleiro vai registrando todos os detalhes e buscando ainda outras informações, como uma testemunha talvez.

Ao final, de volta a realidade, você vê o quanto a realidade virtual pode ser imersiva e intuitiva. Retirando o capacete, quando o ambiente verdadeiro se faz presente, vem aquela sensação de ‘uau’.

É claro que uma primeira impressão de cerca de 15 a 20 minutos pode nos levar a crer que a realidade virtual pode ser algo realmente revolucionário no aspecto de imersão, como bradam as propagandas. Neste momento, é necessário conter o hype e esperar por outros jogos e experiências.

As primeiras impressões foram ótimas, mesmo que o visual do game não seja a última palavra em qualidade, o transporte para dentro do jogo foi profundo.