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Deu muita XP! Evento de games é sucesso no Rock in Rio

Deu muito XP!

por Thiago Barros
Deu muita XP! Evento de games é sucesso no Rock in Rio

Samba e futebol é uma combinação tradicional para todo brasileiro, então por que não unir Rock e games? Foi exatamente o que fez a GameXp, evento bem bacana que foi iniciado no último final de semana no Parque Olímpico durante o Rock in Rio 2017. O Meu PS4 foi convidado para curtir o local, e conta tudo para vocês.

Um detalhe interessante é que a GameXP ocupou duas arenas olímpicas que foram construídas pra a Rio 2016. Ainda não sabemos se um dia os jogos eletrônicos serão uma modalidade olímpica, mas neste evento tivemos a chance de ver um ginásio do padrão da Arena Carioca lotado por gamers, e isso foi muito gratificante.

Experience Bay

Logo ao chegar ao Parque Olímpico, olhando para o lado esquerdo o público já via uma escultura enorme a entrada para a Game XP. E antes mesmo de entrar nas arenas, já havia diversão. Diversos pontos de experiências interativas, levando o mundo dos games para a vida real.

Foram montadas atrações de Super Mario, Angry Birds, NBA, e, para os fãs de PlayStation, Assassin’s Creed Origins. Nesta, as pessoas podiam andar em um cenário que tinha como objetivo simular o Egito, com direito à escalada e descida em um escorrega em uma pirâmide.

As crianças adoraram, e muitos adultos também aproveitaram o espaço para brincar um pouquinho. O espaço da NBA foi outro atrativo, com uma mini-quadra montada para o público brincar de arremessos e ganhar brindes. Depois de se divertir por lá, ainda tinha uma loja bem legal de colecionáveis ao lado.

Expo Play Arena

A Expo Play era a primeira arena. E, para os fãs de PlayStation, uma ótima notícia: um espaço bem grande da empresa por lá. Com jogos de PlayStation VR, como o VR Worlds e o Until Dawn Rush of Blood, lançamentos recentes, como PES 2018, Knack II e Crash Bandicoot, além de GT Sport, que nem foi lançado ainda.

Além dele, havia diversas outras atrações. PES 2018 e Mario Kart em telões, várias máquinas de fliper e pinball, um booth enorme de Injustice 2, campeonato de Just Dance 2017 e a NBA Fan Zone, um espaço maneiríssimo para os fãs de basquete, com fotos interativas, troféu e produtos expostos, além de experiências de RV.

Lá era onde a ação acontecia de verdade. Com diversas celebridades e atletas indo visitar, jogar um pouquinho e interagir com a galera. No primeiro dia, a Game XP não estava tão cheia, mas nos dois seguintes o público parece ter tomado um maior conhecimento dos seu atrativos e lotou o local.

Oi Game Arena

O maior telão de games do mundo era o grande atrativo desta outra arena, que era voltada para apresentações especiais. Nestes primeiros dias, por exemplo, tivemos Clash Royale, Jogando com o Porta dos Fundos, concurso de cosplay dando vaga para uma disputa na CCXP e etapa do Just Dance Tour.

Na semana que vem, ainda tem disputa entre super-heróis no Injustice, campeonato de PES, programação da Disney e jogos de Counter-Strike. Tudo isso numa arena aconchegante e com um telão de tirar o fôlego. Com direito a alguns shows entre as atrações, deixando a experiência também musical.

A experiência

Foram três dias inteiros e muito legais na GameXP. Pessoas se divertindo, um ou outra fila, mas nada que saísse da normalidade – e eram bem menores do que em outras atrações do Rock in Rio.

É muito bacana saber que o mercado de games vem crescendo no Brasil a ponto de termos um evento disso dentro do maior evento de música do país. É um passo importantíssimo para nos tornarmos uma referência neste cenário. A Brasil Game Show a cada ano evolui, e se tivermos mais eventos no calendário, será ótimo.

Algo que me chamou a atenção foi ver o GT Sport, que ainda não foi lançado, no booth da PlayStation. Há três meses, jogamos ele na E3. Assim como o PlayStation VR, que mesmo apenas com jogos iniciais e nenhum tão recente, já apareceu no Brasil meses antes de ser lançado no fim do ano.

É claro que bater de frente com uma E3 ou uma Gamescom não é fácil, mas estes são eventos consagrados na América do Norte e na Europa. Por que não fazer com que o Brasil tenha um calendário de referência na América Latina? A cada grande evento, que é bem sucedido como esse, podemos sonha mais com isso.