Notícias

“Encorajamos nossos estúdios a irem ao limite”, diz chefe da Sony

Empresa deixa que os estúdio sejam "livres para criar".

por Raphael Batista

Shawn Layden, Chairman da SIE Worldwide Studios, em discurso – via gamesindustry.biz – no Collision, uma conferência de tecnologia na América do Norte, revelou um pouco mais das políticas da Sony em relação ao trato com seus estúdios. De acordo com ele, todos são encorajados e incentivados a irem “ao limite”.

Para Layden, não basta apenas “comprar” os riscos da criatividade sugerida na proposta. Mas também, na própria composição das equipes, é preciso criar uma identificação com a comunidade para atender as expectativas.

À medida que ampliamos a abrangência dos nossos jogos e recebemos pessoas de todas as partes do mundo e de todas as origens, é importante nossas equipes de desenvolvimento se parecerem com nossos fãs. É importante ter uma ampla gama de vozes se quisermos exceder as expectativas do nosso público. A mesmice é a morte da inovação e da criatividade.

Não temos controle das ideias. Não sabemos como elas surgem. Ainda não temos noção de controlá-las. Ideias verdadeiramente criativas apenas surgem. Contudo, é possível criar um ambiente de nutrição dessas ideias. Incentivamos nossos estúdios nessa cultura.

A indústria de videogames se baseia em criatividade, inovação, entretenimento e tecnologia de maneiras diferentes de qualquer outra indústria. Nossos fãs são apaixonados e extremamente implacáveis. As lições aprendidas desde o nascimento da PlayStation em 1994 podem servir muito bem a todos, seja você um fundador, um empreendedor, uma start-up crescente ou inicie um negócio por meio dessa próxima onda de inovação.

Talvez esta “liberdade criativa” seja um dos pontos de maior destaque dos jogos exclusivos de PlayStation. Atualmente a empresa conta com 13 estúdios first-party em todo mundo e todos eles trabalham em projetos bem distintos, variando de grandes blockbusters como Uncharted 4 a Dreams, mais direcionado aos jogadores “diferentões”.