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Hideo Kojima não quer voltar a produzir jogos lineares

Diretor destaca a interatividade permitida somente nos mundos aberto, mas vê grande desafio na história.

por Raphael Batista
Hideo Kojima não quer voltar a produzir jogos lineares

Hideo Kojima provou do mundo aberto e não quer voltar para a terra dos jogos lineares. O diretor revela que a experiência no desenvolvimento de Metal Gear Solid V: Phantom Pain “abriu os seus olhos” para uma nova área e, por isso, prefere a criação de títulos em mundo aberto.

Em entrevista ao 4Players (via PlayStation LifeStyle) na Gamescom 2019, Kojima comentou o porquê da decisão de Death Stranding não seguir numa ideia linear. O motivo é dado devido a pouca interatividade que o gênero permite.

Após experimentar a produção de um jogo de ação em mundo aberto, você não consegue voltar para outras coisas. Isso é por causa da interatividade. Claro que existem outras maneiras de produzir um jogo, como os títulos lineares. No entanto, não posso voltar para isso após a minha experiência. O problema é a tecnologia, dificultando a criação de um mundo aberto. Neste contexto, o storytelling é sempre um grande desafio, porque ela pode ser perdida no meio do jogo.

Hideo Kojima citou o caso de Phantom Pain e como o jogo seguiu um plano consciente. Ele começou linear, mas logo abriu o leque de opções e, com isso, a história tomou um segundo plano. Em Death Stranding, o desafio foi conciliar a grande extensão do mundo e a importância da história. O diretor garante que “os fãs não ficarão desapontados”.

Por fim, Kojima compartilhou a sua opinião sobre a comunidade “participar” do processo de desenvolvimento dos jogos. Ele acredita ser importante o feedback dos jogadores com a disponibilização de uma demonstração, mas vê a produção como algo restrita aos profissionais. Isso porque o que a comunidade demanda é diferente do objetivo dos desenvolvedores.

O próximo jogo de Hideo Kojima

Um trailer de Death Stranding apresentado apenas na Gamescom 2019, detalhou a missão do protagonista Sam Porter Bridges. Num mundo devastado, seu objetivo é conectar todos.

O game contará com um componente multiplayer que, segundo Geoff Keighley, a comunidade “não está preparada para a experiência. As expectativas estão muito altas para o jogo. O que você pensa sobre Death Stranding?