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Mercado de games europeu cresceu 15% no ano passado

Indústria teve mais de 21 bilhões de euros de receita

por Thiago Barros
Mercado de games europeu cresceu 15% no ano passado

O mercado de games segue crescendo no mundo. Em uma thread bem interessante no Twitter, o usuário DomsPlaying, do blog ‘Working Casual’, reuniu alguns dados sobre as vendas de games na Europa. E as estatísticas são muito interessantes, revelando que o segmento cresceu cerca de 15% no Velho Continente em 2018.

Em termos de receita, o mercado de games arrecadou 21 bilhões de euros no ano. Uma baita parte disso, cerca de 13,6 bilhões, vindo apenas de França, Espanha, Alemanha e Reino Unido. A grande maioria, 47%, foi em comercialização de itens para consoles. No mobile, foram 34%, além de 18% no PC e só 2% para portáteis.

Acima, você confere o Top 10 de games mais vendidos no continente europeu. FIFA 19 foi o primeiro colocado. Red Dead Redemption 2, um dos mais elogiados títulos de 2018, o vice – assim no GOTY. Dois exclusivos do PS4 aparecem na lista: Spider-Man e God of War. Mas o que chama a atenção mesmo é GTA V, de 2013, figurando como quarto colocado.

Mercado de games cresce online

Dentre os dados divulgados, outro relevante é o crescimento da receita de vendas digitais entre os europeus: 40%. Ao todo, 40% dos 21 bilhões de euros vieram de transações online. A maior parte delas (42%) de compra de jogos, mas muita grana também (34%) vindo das microtransações – mesmo elas sendo bem polêmicas em muitos países.

Dom ainda traçou um perfil do gamer europeu, e ele tem curiosidades bacanas. O jogador de lá tem, em média, 31 anos. Quase metade são mulheres (46%), a maioria joga no PC (56%) e aproximadamente um a cada cinco têm múltiplos dispositivos para jogar (como um console e um PC, por exemplo, os dois consoles diferentes).

Para conferir todas as informações, clique aqui. Vale destacar que a previsão é positiva para o crescimento do mercado de games também no Brasil. Mais tímido, é verdade, e compreensível, já que aqui os preços são mais altos e os salários mais baixos. Contudo, ainda assim, a tendência é de que ele cresça mais de 5% nos próximos três anos.