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Rockstar esclarece polêmica das “100h de trabalho” por semana; entenda

Vice-presidente esclarece polêmica envolvendo as horas trabalhadas em RDR 2.

por Raphael Batista
Rockstar esclarece polêmica das

Recentemente, o vice-presidente da Rockstar Games, Dan Houser, concedeu uma entrevista ao Vulture especificamente sobre Red Dead Redemption 2. Em dado momento da conversa, ele revelou que parte do staff trabalhou 100 horas por semana a fim de entregar a melhor das experiências.

A declaração do chefão da companhia causou rebuliço na indústria. Principalmente, em relação às condições de trabalho para desenvolvedores de jogos. Muitos se levantaram contra a atitude da empresa, incitando até mesmo o boicote contra à produção.

Então, o vice-presidente concedeu outra declaração ao Kotaku (via Eurogamer) esclarecendo a situação. Ele ressaltou que estava falando exclusivamente sobre quatro pessoas e todos os “esforços adicionais” foram uma escolha dos membros.

Parece que existe uma certa confusão em torno da minha entrevista com Harold Goldberg. O ponto daquela declaração do artigo foi como a narrativa e os diálogos do jogo foram criados – foi isso o que mais falamos – não sobre os diferentes processos da equipe. Após trabalhar no jogo por 7 anos, o time sênior de escritores, composto por quatro pessoas (eu, Mike Unsworth, Rupert Humphries e Lazlow), decidimos assumir três semanas de trabalho intenso. Três semanas, não anos. Trabalhamos juntos por 12 anos agora e sentimos que precisávamos disso para concluir. Após muitos anos de organização do projeto, precisávamos tomar essa atitude para finalizar.

Mais importante, obviamente não exigimos que ninguém trabalhasse assim. Por toda a companhia, temos pessoas que trabalham arduamente porque são apaixonadas pelo projeto, ou por seu trabalho, e acreditamos que essa paixão é mostrada no lançamento do jogo. Porém, os esforços adicionais são uma escolha e não exigimos de ninguém. Várias outras pessoas trabalham de um modo totalmente diferente e são igualmente produtivos – eu não sou um deles! Ninguém, seja sênior ou júnior, foi forçado a trabalhar. Eu acredito que somos uma empresa que se importa com as pessoas.

E qual a sua opinião sobre isso?