[E3 2017] Testamos! The Impatient promete terror psicológico no VR

Los Angeles (CA) – Os criadores de Until Dawn atacam novamente com mais um jogo que promete muito terror psicológico no PlayStation VR: The Impatient. Anunciado na conferência da Sony na E3 2017, o game ainda não tem previsão de lançamento e está em fase inicial de desenvolvimento, mas pôde ser testado no booth exclusivo para imprensa no evento. O Meu PS4 fez o hands-on e, apesar de bem curto e sem grandes detalhes da história, ele mostrou ser promissor.

A começar pela premissa de decisões impactarem no que acontece no jogo. Assim como em Detroit: Become Human, uma das grandes apostas da Sony para o PlayStation 4 no futuro, em The Impatient você escolhe como quer que o personagem responda a determinados diálogos. Nesta fase de testes, era só virar para o lado da opção que aparecia na tela e apertar X, mas no jogo final a ideia é que o jogador possa usar comandos de voz para escolher o que fazer.

A palavra-chave aqui é imersão. Não somente nesta questão de, realmente, interagir com o jogo, falando, mas também de se sentir dentro dele. A intenção da equipe de desenvolvimento da Supermassive Games é de que os jogadores possam personalizar totalmente os seus personagens, para que eles fiquem com as características de cor da pele, gênero e até o rosto semelhantes ao próprio gamer. Caso isso seja realmente alcançado, será um grande passo.

Mas vamos falar do presente, não do futuro. O que foi disponibilizado no booth de imprensa da Sony foi, basicamente, a missão exibida no trailer. O jogador é “o impaciente”, uma pessoa que está trancada em um manicômio com problemas de memória. A história começa com um doutor meio sinistro fazendo um processo para fazer você recuperar a memória, e o jogo se desenrola a partir daí.

A demonstração, segundo os desenvolvedores, é uma fase bem inicial de The Impatient. Nela, você está dando os primeiros passos no jogo – literalmente, porque em um dado momento você tem que aprender a caminhar. O grande twist da coisa ocorre quando o personagem decide dormir e, do nada, entra um mundo meio alternativo e que dá um grande susto logo de cara, para você perceber que a introdução “mais leve” não é o que está por vir de verdade.

Foram cerca de 15 minutos de gameplay, o bastante para entender um pouco do enredo do jogo – e, claro, você irá descobrir quem você é, o motivo de estar ali e a “conspiração” (nas palavras da pessoa que guiou o teste) por trás da história, gostar da jogabilidade e já terminar a sessão com a pergunta: “Vocês têm previsão de quando isso vai ser lançado?”. Infelizmente, a resposta foi “ainda não”. Mas a expectativa já está grande.