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[Testamos na PSX] Brasileiro No Heroes Here é co-op muito divertido

Brasil na PSX!

por Thiago Barros
[Testamos na PSX] Brasileiro No Heroes Here é co-op muito divertido

Anaheim (CA) – Se o Meu PS4 representou a mídia brasileira na PlayStation Experience, No Heroes Here foi quem levantou a bandeira dos desenvolvedores do nosso país em terras californianas. E o fez muito bem. Testamos a bela obra do estúdio paulista Mad Mimic junto com o CEO, Luis Fernando Tashiro, e o COO, Luis Gustavo Sampaio, e ficamos bem impressionados com o que vimos. Não é à toa que o jogo vem ganhando tantos prêmios por aí.

O jogo é bem simples: com gráficos “retrô” e em 2D, ele coloca o jogador dentro de um castelo que ele precisa defender de ataques inimigos. Para isso, há vários itens que devem ser craftados. Você pode coletá-los em todo o cenário, posicioná-los nos locais corretos e, assim, gerar meios de explodir quem se aproxima. São incríveis 54 níveis, divididos em três mundos, com mecânicas únicas e nível de dificuldade crescente.

No Heroes Here está disponível para PC e deve chegar ao PlayStation 4 “no segundo quadrimestre” do ano que vem, segundo Tashiro. Em sua descrição na Steam, diz: “Com a extinção dos heróis do Reino de Noobland, cabe aos “Não-Heróis” a tarefa de impedir as ondas de ataque dos inimigos. Eles precisam forjar diferentes tipos de munição para carregar os canhões, que são a única linha de defesa. É possível disparar potes de mel, galinhas enlouquecidas, entre outras surpresas“.

Parece divertido? É ainda mais quando você, de fato, joga. Especialmente pelo fato de ele ser um jogo cooperativo para até quatro pessoas, que podem jogar juntas na mesma tela. Na primeira vez em que joguei, ainda só com Luis Fernando Tashiro, foi um pouco difícil de diferenciar os itens e me acostumar com os comandos, aí fomos derotados. Mas já na segunda passei a entender melhor as mecânicas e aí tudo ficou extremamente divertido.

O ritmo do jogo pode ser frenético dependendo da fase, e é bacana se comunicar bastante com seus amigos. Quando Luis Gustavo entrou na brincadeira, decidimos que eles iriam ficar responsáveis pelo crafting e eu por atirar e limpar os canhões. Deu bem mais certo e passamos de nível super rápido. Só que a cada fase que você passa, mais difícil fica. Mais itens, mais inimigos, mais plataformas e, claro, menos tempo de reação.

Os comandos básicos são Quadrado para pegar/soltar um item, triângulo para atirar e x para pular, além da movimentação no analógico esquerdo. Os castelos podem ter vários andares, e aí você vai subindo por escadas, andando em rampas, pulando entre plataformas, etc. A variação de um cenário para o outro é incrível, e é um dos atrativos para fazer com que o jogo não fique repetitivo.

No fim das contas, é um jogo indie simples, mas muito divertido e que honra o nome do Brasil no mercado dos games. Luis Gustavo acha que ainda falta muito, “uns 10 anos, talvez” para nosso cenário de desenvolvimento ter condições de criar um game AAA, por exemplo. Para ele, No Heroes Here pode ser considerado “um passo na direção certa”. Para nós, depois desse teste, também. Parabéns aos envolvidos, e já estamos ansioso pela versão completa!