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[Testamos na PSX] Kingdom Come: Deliverance é boa surpresa no evento

Bacana a ideia!

por Thiago Barros
[Testamos na PSX] Kingdom Come: Deliverance é boa surpresa no evento

Anaheim (CA) – Com direito a cavaleiros de armadura e tudo no seu booth, Kingdom Come: Deliverance foi uma grata surpresa dessa edição da PlayStation Experience. O novo jogo da Deep Silver, apesar de não ser dos mais comentados do momento, promete agradar aos fãs de RPGs de aventura em mundo aberto. Com um diferencial bem bacana para games semelhantes: a preocupação em ser “real”.

Esqueça magias e inimigos (ou aliados) de outras raças. Em Kingdom Come não tem nada disso. O jogo se passa em 1403, no Reino da Boemia, onde atualmente existe a República Checa. A aventura gira em torno de um filho de um ferreiro que tem sua família assassinada em meio a uma disputa entre irmãos pelo trono. O objetivo, é claro, é vingar seus entes queridos derrotando o rei traidor.

O jogo é totalmente single-player e em primeira pessoa, e aposta muito nos diálogos e na exploração. Além disso, ele tem um livrinho com várias informações muito bacanas contando histórias dos locais que você está visitando e dos NPCs com quem você interage – que, em muitas vezes, são inspirados em pessoas reais da época, o que é bem bacana.

Na demo que testamos, assumimos o papel de Henry na sua cidade natal e vivemos uma espécie de tutorial. Você aprende sobre como funcionam as quests, que não são lineares, os comandos e tudo mais. Os diálogos são bem importantes, assim como cumprir objetivos para, como em todo jogo de RPG, ir ganhando experiência, subindo de nível e se tornando mais forte para os combates.

O sistema de combate, inclusive, também é impressionante, porque é totalmente em primeira pessoa, com movimentos livres, podendo usar armas, as mãos… É pancada livre, raiz mesmo. Justíssimo com o período – e, claro, as armas, roupas e equipamentos são totalmente medievais, inspirados no que era usado naquela época – uma característica excelente. Mas que é só uma opção, porque o foco do jogo não é necessariamente batalhar.

Você pode ir resolvendo as quests de várias formas, e segundo os desenvolvedores, dá para evitar ao máximo lutar. Porque ele também tem um “quê” de Detroit, ou de Until Dawn, por exemplo. Você toma decisões diferentes durante o jogo que afetam o que acontece no futuro. E o bacana é que não há como conquistar, por exemplo, pontos de habilidade “stealth” se sai no braço com todo mundo. Só se evolui o personagem de acordo com o que faz, outro diferencial bacana.

Mas vamos falar na prática? Kingdom Come: Deliverance tem detalhes bem legais, mas alguns pontos em que poderia evoluir. O combate mano a mano é meio esquisito. As guardas e os movimentos dos personagens são um pouco estranhos. Os gráficos também não são dos mais bonitos que já vimos no PlayStation 4. Mesmo assim, com a sua proposta diferenciada, narrativa controlada por decisões e variações de gameplay, ele foi uma das gratas surpresas da PSX.

Vale destacar que o jogo será lançado em 13 de fevereiro do ano que vem, e já tem pré-venda na PlayStation Store brasileira por R$ 249,99.